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sábado, 29 de outubro de 2011

NÃO ADIANTA: A NATUREZA SEMPRE NOS CORRIGE! (ou uma segunda chance!)

Folha de São Paulo, 04/09/2008 
Eu defendo o fumo em qualquer lugar, diz Lula
LUIZ CARLOS DUARTE
Editor-Geral do Agora
"Eu defendo, na verdade, o uso do fumo em qualquer lugar. 
Só fuma quem é viciado." 
Essa foi a resposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao ser indagado qual a sua opinião sobre o projeto federal que proíbe o fumo em lugares fechados, a exemplo do que foi proposto pelo governador José Serra (PSDB), na semana passada.
Durante a pergunta que lhe foi formulada, Lula fumava uma cigarrilha. Ele concedia entrevista coletiva a jornalistas de oito jornais populares do país, no Palácio do Planalto, ontem de manhã. Naquele momento, não havia repórteres-fotográficos na sala.
O projeto do Ministério da Saúde tramita na Casa Civil, desde fevereiro, e propõe a extinção dos fumódromos em recintos fechados, liberando o cigarro, com algumas exceções, apenas em casa ou na rua.
Lula não quis manifestar sua opinião sobre o mérito do projeto.
"Eu não vou propor. A idéia do Ministério da Saúde é a proibição do fumo em todos os lugares fechados. Eu mando o projeto para o Congresso e não voto."
Ao ser questionado sobre um decreto que proíbe o fumo no Planalto, o presidente respondeu: "Menos na minha sala. Eu, se for na sua sala, certamente não fumarei porque respeito o dono da sala. Mas, na minha, 
sou eu que mando".
A Casa Civil afirmou que o projeto federal "está em análise, sem previsão de ser enviado ao Congresso". Informou ainda que o Palácio do Planalto observa a lei 9.294, de 15 de julho de 1996, e o decreto nº 2.018, de 1996. A lei proíbe o uso de cigarro ou qualquer outro produto do gênero em recinto coletivo, privado ou público, salvo em área destinada exclusivamente a esse fim, "devidamente isolada ou com arejamento conveniente". Na prática, não é cumprida no Planalto.
A assessoria do ministro José Gomes Temporão (Saúde) informou que a pasta está priorizando seus esforços na aprovação da emenda 29, que destina mais recursos à saúde. Depois, a prioridade será a lei contra o tabagismo. Segundo a economista Márcia Pinto, o fumo traz prejuízo anual de R$ 338,6 milhões ao SUS, em internações e quimioterapia. 
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Pois bem. O que foi feito mesmo deste projeto federal mencionado nesta reportagem de 2008? E PROPOSTO PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE DO GOVERNO LULA,  QUER DIZER, então pelo PRÓPRIO LULA, não? Ou devemos entender que o Ministro de Saúde da época tinha tanta autonomia e independência políticas para se confrontar com as teses defendidas pelo pouco prepotente, nada arrogante e democrático-pai-do-povo-chefão? Nunca-antis-na-istória-deste-paíz se viu tanta liberdade de opinião ser vivenciada na política palaciana. Será mesmo isto?)
Nesta época, o projeto já estava engavetado na Casa Civil e lá continuou e também sob os cuidados prestimosos da mãe-Dilma. E sumiu por lá. Desapareceu de tal forma para facilitar que se ENGENDRASSE outro mecanismo político para preservar a Mãezona-candidata e "sossegar" a fonte financiadora de campanhas: Senador Tião Viana, do PT apresentou outro projeto e "puxou" a discussão para o Senado (para a rinha política) e facilitou com que o escoamento-financiamento de campanhas eleitorais feito pela indústria da morte fosse acordado e enchesse as burras dos partidos todos que apoiaram a indicada pelo patrão-Lula.
E até hoje, a coisa do tal controle do tabagismo está tão enrolada que mostra que a estratégia e táticas foram eficientes. (Vide também a novela do MP 540).
E agora? Nação comovida com o infortúnio de outrem (para alguns especialistas na área, "pedra cantada" com hora marcada) depoimentos chorosos, solidariedade humana incomum, campanhas cívicas pipocando e exortando que pobres não sigam o caminho do Pai, etc.etc.etc.?
A natureza sempre nos corrige! Esperemos que esta correção seja mesmo efetiva e com seus efeitos surtidos já para garantir, de fato e de direito, os direitos básicos do ser humano.
A vida nos dá uma segunda chance, sempre! Saber reconhecê-la e aproveitá-la..........é outra coisa, coisa de sabedoria!

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