Pesquisar este blog

terça-feira, 11 de setembro de 2012

DIABETES: CONTROLE GLICÊMICO SEM PICADAS

Com este biossensor minúsculo, pacientes de diabetes poderão monitorar seus níveis de glicose pela lágrima ou pelo suor, dispensando as picadas para coletar sangue.[Imagem: Fraunhofer IMS]
As picadas para coletar sangue e medir o nível de glicose são companheiras desagradáveis do dia-a-dia de muito pacientes de diabetes.
Isto é essencial para os pacientes de diabetes tipo 1, que sempre devem estar atentos ao nível de glicose no sangue, já que seus organismos não são capazes de produzir a insulina, que quebra as moléculas de açúcar.
Somente medindo o nível exato de glicose no sangue eles podem saber a dose de insulina a ser aplicada.
Mas as picadas no dedo logo poderão ser coisa do passado, graças a um sensor desenvolvido na Alemanha que não precisa se basear no sangue.
Monitoramento contínuo da glicose
Ao contrário de amostragens periódicas - quando o sangue é retirado e analisado - o novo biossensor monitora o nível de glicose no organismo continuamente.
Além do sangue, ele pode utilizar outros fluidos corporais, como o suor ou as lágrimas.
Sensores bioelétricos desse tipo já foram demonstrados em vários experimentos, mas até agora eles eram grandes demais, não davam resultados muito precisos e consumiam muita energia, acabando rapidamente com suas baterias.
Cientistas do Instituto Fraunhofer, na Alemanha, resolveram todos estes problemas ao longo de vários anos de pesquisas.
Biossensor superficial
O sensor, que usa a enzima glicose oxidase para medir o nível de glicose no organismo, está totalmente embutido em um chip que mede 0,5 x 2 milímetros.
Apenas colocado sobre a pele, o aparelho coleta o líquido, faz a análise e transmite seus dados por uma conexão sem fios para uma interface externa, permitindo que o paciente possa ler continuamente seu nível de glicose em tempo real.
O biossensor é cinco vezes mais econômico do que seus antecessores, consumindo cerca de 100 microamperes - uma microbateria pode durar meses.
Caso o usuário não necessite de monitoramento em tempo real, o aparelho pode dispensar as baterias, e ser alimentado por uma transmissão de eletricidade sem fios, permitindo a medição sempre que necessário.

Um comentário: