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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

EFEITO COLATERAL DAS LEIS ANTIFUMO

BRONQUITE ASMÁTICA
As leis que proíbem o fumo em locais públicos foram idealizadas para proteger especialmente quem está mais exposto e não tinha opção de não se expor à fumaça do tabaco: os trabalhadores dos bares e restaurantes.
As estatísticas comprovaram o efeito benéfico das novas regras. Houve a diminuição da ocorrência de problemas cardíacos e pulmonares não só na população dos trabalhadores mas no público em geral. Isso aconteceu de forma constante nas cidades que impuseram restrições ao fumo em áreas públicas.
Uma pesquisa escocesa acaba de demonstrar mais um efeito benéfico e inesperado das leis anti-fumo.
As internações de crianças por asma e problemas respiratórias também caiu após a implementação das regras mais rígidas.
Os dados vieram da análise das internações por asma em crianças com idades entre 5 e 11 anos. As leis de restrição do fumo entraram em vigor em Marco de 2006, na Escócia. Antes dessa data as internações por causa de crises de asma cresciam a taxas de 5,2% ao ano. Após a chegada da lei houve uma queda de 15% no número de crianças internadas por ano e essa queda se manteve de forma constante.
A principal razão para esse sucesso pode estar em um dado evidenciado pelo censo norte-americano. Cerca de 40% das crianças dos Estados Unidos vive com pelo menos um adulto que fuma.
Esse padrão deve se repetir em praticamente todos os países ocidentais já que o percentual de fumantes é bastante semelhante nesses países.
Se alguém precisava de um novo argumento para se convencer da necessidade do banimento da fumaça de cigarro dos locais públicos, que tal pensar nas crianças que não tem a menor chance de escolher sobre esse tema? Artigo Original – The New England Journal of Medicine – 16/09/2010
(Fonte: globo.com/platb/luisfernandocorreia/2010/09/25/as-leis-anti-fumo-trazem-beneficios-inesperados)

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