As células da neuróglia cumprem a função de sustentar, proteger, isolar e nutrir os neurônios. Há diversos tipos celulares, distintos quanto à morfologia, a origem embrionária e às funções que exercem. Distinguem-se, entre elas, os astrócitos, oligodendrocitos e micróglia. Têm formas estreladas e prolongações que envolvem as diferentes estruturas do tecido. (Fonte: http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso2.asp) |
O processo de inspirar e expirar parece obedecer a um controle cerebral simples. Mas, segundo artigo publicado na Science por um grupo de cientistas do Reino Unido e dos Estados Unidos, existem células específicas que desempenham um papel central nessa regulação: os astrócitos.
Encontradas no cérebro e na medula espinhal, elas recebem esse nome por terem formato de estrela. Até há pouco tempo, os neurocientistas supunham que essas estruturas neurais tivessem função secundária e pouco ativa na fisiologia cerebral, mas Alexander Gourine, da University College London, encontrou evidências de que elas são protagonistas no controle químico-sensorial da respiração.
Ele descobriu que os astrócitos detectam alterações nos níveis de dióxido de carbono e de acidez no organismo.
Com base nessas informações são ativadas redes neuronais que regulam a entrada e a saída do ar, de acordo com a atividade e o metabolismo do corpo a cada momento.
Durante o processo, os astrócitos liberam trifosfato de adenosina (ATP), um mensageiro químico que estimula centros respiratórios para que uma quantidade a mais de dióxido de carbono seja removida do sangue e eliminada pela expiração.
Pesquisadores acreditam que esses resultados podem ajudar a entender melhor os mecanismos responsáveis por problemas como asma, enfisema e até a sensação de fôlego curto causada pelo estresse ou por doenças cardiovasculares.
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