CONSEQUÊNCIAS DE TERREMOTOS

Após um terremoto, o risco de um infarto agudo do miocárdio aumenta quatro vezes, assim como dobra a incidência de derrames (acidente vascular cerebral), como se observou no Japão em 1995.

De acordo com o Dr. Artur Zular, consultor científico do Instituto Qualidade de Vida e Presidente do Departamento de Medicina Psicossomática da Associação Paulista de Medicina, um terremoto como o ocorrido hoje no Japão, o maior já descrito naquele país, também predispõem à riscos os familiares que residem no Brasil, cuja colônia japonesa numerosa é muito vinculada ao que ocorre em sua terra natal. Além disso, muitos jovens brasileiros trabalham no Japão, portanto, seus familiares devem procurar ao máximo diminuir o grau de stress e ansiedade.

O Dr. Artur, em seu livro “Sucesso sem Stress” (Ed. Best Seller 3ª. E d.), explica como o controle do stress pode diminuir em 77% o risco de eventos agudos em cardiopatas e conta que, na semana seguinte ao terremoto de Los Angeles, houve um aumento de cinco vezes mais infartos fatais comparados aos três anos anteriores.

As doenças crônicas também pioram nestas circunstâncias como diabetes mellitus causando aumento dos níveis de glicose no sangue, a insuficiência renal com necessidade de diálise e hipertensão arterial, com descompensação e crises hipertensivas sintomáticas e até fatais, como explica o Dr. Artur, que é especializado em stress e quadros de stress pós-traumático, que podem cursar com transtornos de ansiedade, depressão, fobias e doenças psicossomáticas.

Terremotos podem causar e desencadear quadros de gastrite, úlceras gástricas, asma severa e uma piora nos índices de qualidade de vida como um todo, pois os indivíduos podem, ainda, sofrer privações alimentares e serem vítimas da deficiência na prestação de serviços médicos e assistenciais.

(Fonte:  http://www.iqv.com.br//news.php?recid=75)