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domingo, 13 de março de 2011

PAI FUMANTE É FATOR DE RISCOS PARA O BEBÊ

O pai do bebê é a primeira fonte de fumaça para a mãe na maioria dos casos
Ninguém mais duvida de que o cigarro faz mal à saúde. Também não é novidade que fumar durante a gravidez aumenta o risco de abortos espontâneos e de o bebê nascer com baixo peso.
O alerta agora é para o perigo do fumo passivo na gestação: ele aumenta o risco de malformação congênita ou de o bebê nascer morto.A constatação é de uma revisão de 19 estudos publicada na revista científica Pediatrics.
Segundo os pesquisadores, grávidas não fumantes que têm contato com a fumaça do cigarro correm risco 23% maior de que o bebê nasça morto. A probabilidade de malformação do feto é 13% maior.
Nenhuma das mulheres havia fumado durante a gravidez - mas elas tinham respirado a fumaça do cigarro dos companheiros ou familiares. Segundo os dados da revisão, o pai do bebê era a primeira fonte de fumaça para a mãe na maioria dos casos.
Para Lúcio Souza dos Santos, pneumologista do hospital A. C. Camargo, é difícil estabelecer os riscos do fumo passivo para a gestante porque tudo depende da concentração da fumaça no ambiente e da quantidade de vezes que a mulher é exposta ao cigarro.
- A concentração do poluente é fundamental. Mas, se a exposição ao cigarro acontecer repetidamente, certamente haverá riscos para o feto.
O pediatra João Paulo Lotufo, responsável pelo Programa Antitabágico do Hospital Universitário da USP (Universidade de São Paulo), diz que o cigarro provoca uma vasoconstrição, diminuindo o fluxo sanguíneo na placenta. Assim, com menos irrigação, há mais riscos de natimorto. Os possíveis mecanismos para justificar a malformação ainda não foram descobertos.

Um comentário:

  1. Verdade, meu amigo, o fumo deve ser combatido até a extirpação deste mal da vida das pessoas.

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