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sexta-feira, 25 de março de 2011

CÂNCER DE PRÓSTATA e ESTATINAS

Em vermelho, a glândula da próstata
(Getty Images)
Homens com grande risco de desenvolver câncer de próstata ficam mais protegidos contra a volta do tumor se fizerem a radioterapia combinada com estatinas – medicamentos usados no controle do colesterol. Essa é a conclusão de um estudo publicado na edição de março da revista científica International Journal of Radiation Oncology-Biology-Physics.
Essa é a primeira vez que os cientistas comprovam a relação em seres humanos. Em setembro do ano passado, pesquisadores canadenses já tinham alertado sobre os efeitos das estatinas sobre a próstata, mas os testes foram feitos apenas em peixes e camundongos.
Os pesquisadores, do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, em Nova York (EUA), avaliaram 1.681 homens que tiveram câncer de próstata e passaram por radioterapia entre os anos de 1995 e 2007. Desse total, 382 homens (23%) estavam tomando as estatinas durante a época do diagnóstico e do tratamento.
As estatinas são uma classe de remédios usados para controlar o colesterol alto e diminuir o risco de problemas cardiovasculares.
Após acompanhar os pacientes por um período médio de cinco anos, os cientistas notaram que 11% daqueles que tomavam estatinas tiveram que enfrentar novamente o câncer por causa da volta do tumor. Por outro lado, 17% dos que não tomavam a medicação viram o câncer surgir novamente.
Já após um período de oito anos de acompanhamento, 17% dos pacientes que tomavam estatinas registraram a volta do tumor, enquanto no outro grupo esse índice foi de 26%.
De acordo com o principal autor do estudo, Michael Zelefsky, especialista em oncologia do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, o estudo deixa claro que as estatinas durante a radioterapia podem diminuir o risco de tumor em pacientes.

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