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terça-feira, 10 de julho de 2012

DIETAS e RISCO CARDIOVASCULAR


PROTEÍNAS
Estudo publicado pelo British Medical Journal (BMJ) avaliou as consequências em longo prazo do uso de uma dieta pobre em carboidratos, geralmente acompanhada por um aumento concomitante na ingestão de proteínas, sobre a saúde cardiovascular.
No estudo prospectivo de coorte, realizado na Suécia, uma amostra populacional aleatória de 43.396 mulheres suecas, com idades entre 30 a 49 anos no início do estudo, completou um extenso questionário sobre hábitos alimentares e foi acompanhada por uma média de 15,7 anos.
Avaliou-se a associação entre novos casos de doenças cardiovasculares e a diminuição da ingestão de carboidratos e o aumento do teor de proteínas na dieta, fazendo-se os ajustes necessários.
A diminuição na ingestão de carboidratos ou o aumento na ingestão de proteínas foram estatisticamente significativos na associação com o aumento na incidência de doenças cardiovasculares como um todo. Não havia heterogeneidade na associação de nenhum destes escores com os cinco desfechos cardiovasculares estudados: doenças isquêmicas do coração (n=703), acidente vascular cerebral isquêmico (n=294), acidente vascular cerebralhemorrágico (n=70), hemorragia subaracnoide (n=121) e doença arterial periférica (n=82).
Dietas com baixa ingestão de carboidratos e alto teor de proteínas, usadas com regularidade e sem considerar a natureza dos carboidratos ou a fonte das proteínas, estão associadas ao aumento do risco paradoenças cardiovasculares.

NEWS.MED.BR, 2012. Dietas com baixa ingestão de carboidratos e alto teor de proteínas podem estar associadas ao aumento do risco para doenças cardiovasculares, segundo publicação do BMJ. Disponível em: . Acesso em: 10 jul. 2012.

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