19/07/2012
às 22:15 \ Direto ao Ponto A Casa do Espanto expulsou a parte boa
A demissão de Denise Rocha, assessora do senador Ciro Nogueira (PP-PI), deixa
claro que a Casa do Espanto não faz restrições a cenas de corrupção explícita,
assalto a cofres públicos, roubo de verbas do Orçamento, ladroagem hedionda,
lavagem de dinheiro, evasão de divisas, formação de quadrilha ou bando, socos e
pontapés no decoro parlamentar, compra e venda de votos, nomeações de parentes,
amigos, vizinhos, agregados ou desconhecidos de confiança, aluguel de partidos,
arrendamento de bancadas, funcionários fantasmas, atos secretos, prontuários com
gabinete, corporativismo endêmico, alianças obscenas, sarneys, collors, renans,
jucás e outros ultrajes ao Código Penal.
Tão tolerante como o Senado, a Câmara não viu nada de mais sequer no
pornopolicial de verdade em que a deputada federal Jaqueline Roriz desempenha
com brilho e aplicação o papel de corrupta. Veja o vídeo sobre o assunto. Isso pode. O
que não pode é uma funcionária protagonizar um vídeo de sexo ao lado de um
colega de trabalho. Veja a foto abaixo. Isso não pode de jeito nenhum.
Prejudica a imagem do Legislativo. Compromete a credibilidade de Suas
Excelências. É coisa gravíssima. Dispensa o devido processo legal, É caso para
demissão por justa causa, sem direito a recurso nem direito a defesa. Acaba de
saber disso a jovem que se atreveu a violar o primeiro e único artigo do código
moral do Congresso.
Denise Rocha saiu, Jaqueline Roriz ficou. Coerentemente, a Casa do Espanto
eliminou a parte boa da chanchada.
FONTE:http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/a-casa-do-espanto-expulsou-a-parte-boa/
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