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quarta-feira, 18 de julho de 2012

FUMICULTURA e a DIVERSIFICAÇÃO DE LAVOURA


A indústria do tabaco continua a insistir em deturpar os reais objetivos da Convenção Quadro e usar o elo mais fraco da cadeia produtiva, os fumicultores, como escudo.  
Países membros do tratado fizeram recomendações sobre cultura alternativa ao tabaco. Um grupo de trabalho está estudando os artigos 17 e 18 da Convenção Quadro para examinar as questões. Seus membros representam países produtores: Bangladesh, Brasil, União Europeia, Índia, Filipinas, Tailândia e 13 nações africanas. O foco do grupo de trabalho tem sido a necessidade de melhorar as condições econômicas e sociais dos fumicultores e trabalhadores. Ao contrário do que é divulgado, este grupo não quer acabar com a fumicultura. A proposta é identificar como dar assistência aos agricultores que estão interessados em alternativas ao fumo, que promete altos ganhos mas, ao fim, não dá o que foi planejado. Ao invés disso, os fumicultores são comprometidos com empréstimos feitos para os insumos e equipamentos pelas empresas de tabaco, que os mantém pobres e incapazes de saldar a dívida, em muitos casos.
A comunidade de saúde pública não está pedindo o banimento da fumicultura. A indústria do tabaco está, constantemente, divulgando essa informação para criar medo e confusão entre os agricultores. De fato, devido ao crescimento populacional e a implementação  da Convenção Quadro estar apenas no começo em muitos países, é improvável que a demanda por tabaco caia substancialmente por muitos anos. Quando o declínio relacionado à Convenção Quadro começar a ser noticiada, será devagar, permitindo uma transição progressiva para outra cultura.
É importante lembrar que qualquer decisão das Partes da Convenção Quadro, incluindo as que ainda serão discutidas em Seul, em novembro, terá que ser acordada por consenso. Isso inclui decisões referentes às recomendações no relatório final do grupo de trabalho dos artigos 17&18. Os países serão livres para aceitar ou rejeitar as recomendações.
FONTE: Boletim ACT n. 84 

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