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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

ANTIALÉRGICOS e GANHO DE PESO

Pessoas que frequentemente usam medicamentos anti-histamínicos para amenizar os sintomas de alergia podem ser mais propensas do que os não usuários a ter excesso de peso, segundo recente estudo da Universidade de Yale, nos Estados Unidos.
Avaliando 867 adultos, os pesquisadores descobriram que aqueles que usavam esses remédios prescritos pelo médico tinham mais chances de apresentarem sobrepeso ou obesidade. Publicados na edição deste mês da revista Obesity, os resultados apontam que o uso de antialérgicos aumentaria em até 55% os riscos de ganho de peso. Entre os 268 participantes usuários de anti-histamínicos, 45% tinham excesso de peso, contra apenas 30% dos que não usavam essa medicação. Entretanto, esses resultados, segundo os pesquisadores, não comprovam que o medicamento é a causa dos quilinhos a mais, sendo possível que outros fatores estejam envolvidos nessa relação.
Há estudos que mostram que as alergias e a asma, por si mesmas, são associadas com a obesidade”, destacou o pesquisador Joseph Ratliff. “Então, essas condições podem ter um efeito”.
O interesse em estudar essa relação entre anti-histamínicos e ganho de peso partiu das evidências de que algumas drogas antipsicóticas usadas no tratamento de esquizofrenia e outras doenças mentais tem o ganho de peso como efeito colateral. E alguns desses remédios também têm efeitos anti-histamínicos.
Os pesquisadores explicam que a histamina produzida pelo organismo é conhecida por seu papel em promover a inflamação associada às respostas alérgicas; e bloqueá-la é uma boa para amenizar sintomas da rinite, por exemplo. Mas a histamina também parece ter uma participação em algumas funções fisiológicas, como controle do apetite e a queima de calorias.
Apesar dessas evidências, mais estudos são necessários para confirmação. “A questão é importante, pois é estimado que 50 milhões de americanos sofrem de alergias, e aproximadamente de 35% a 50% deles usam anti-histamínicos”, concluíram os pesquisadores. (Fonte: Site Boa Saúde/SIS.SAÚDE)

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