Fumantes passivos e ocasionais, um alerta: uma pesquisa recente coloca na berlinda qualquer tipo de exposição ao cigarro. De acordo com Ronald Crystal, um dos responsáveis pelo estudo e diretor do departamento de medicina genética do Hospital Médico de Weill Cornell, em Nova York, o mínimo de contato com a substância já é perigoso e pode acarretar em problemas pulmonares, como câncer e obstrução crônica.
“Em níveis baixos de exposição foram encontrados efeitos diretos nos genes das células que revestem as vias respiratórias”, afirma Crystal. Segundo o médico, isso acontece porque os genes dessa região são extremamente sensíveis à fumaça do cigarro - qualquer tipo de mudança em sua estrutura é um alerta de doença nos pulmões.
Apesar de estudos epidemiológicos prévios já terem demonstrado quantitativamente a teoria, essa é a primeira vez que se delimita exatamente quais os efeitos nas células respiratórias.
Para Ronald Crystal, os resultados reforçam a tendência de proibir o fumo em todos os lugares públicos e fechados.
“Nenhum tipo de exposição é segura. As consequências para o homem são similares ao que pode acontecer a um canário cantando dentro de uma mina de carvão.” (Fonte: veja.abril.com.br)
Nenhum comentário:
Postar um comentário