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sábado, 14 de agosto de 2010

DEPRESSÃO e o OLFATO

Além do mundo parecer menos colorido, quando você está deprimido, os cheiros também não ficam mais tão fortes. Segundo pesquisas, a parte do cérebro responsável por esse sentido fica menor – isso pode modificar o tratamento usado para a doença. A depressão, a esquizofrenia e alguns outros distúrbios afetam a forma com que você percebe os aromas ao seu redor.
Para descobrir os motivos disso, pesquisadores da Universidade de Dresde, na Alemanha, expuseram 20 voluntários com depressão severa e 20 voluntários normais a um químico de cheiro forte. No início do estudo, a concentração do químico era baixa e os depressivos não conseguiam sentir o cheiro. Ela foi aumentando gradualmente até que eles perceberam o odor.
Depois os pesquisadores mediram os bulbos olfatórios, responsáveis, como o nome já indica, pela nossa percepção de cheiros, usando ressonância magnética.
Usando esse método os cientistas descobriram que os bulbos olfatórios das pessoas com depressão eram 15% menores. Eles também descobriram que, quanto mais grave era a depressão do voluntário, menor era essa parte do cérebro. Os efeitos se mantinham independente da pessoa estar ou não se tratando com remédios antidepressivos.
Segundo os pesquisadores, agora o bulbo olfatório poderá ser usado para analisar se determinado tratamento contra a depressão está, ou não, funcionando. [NewScientist]
(Fonte: Luciana Galastri-hypescience.com)

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