Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam que 1% da população acima dos 65 anos sofre com a doença do mal de Parkinson. No Brasil, segundo a Associação Parkinson Brasília, a estimativa é de que pelo menos 200 mil pessoas tenham a doença, que não atinge um grupo especifico de pessoas, mas normalmente os sintomas surgem a partir dos 50 anos.
“O sintoma inicial da doença é a lentidão dos movimentos do dia a dia, caracterizado em um lado do corpo, o que diferencia a lentidão causada pela idade. Porém, este não é o sintoma inicial da doença e, sim, quando ela está em um estágio avançado", explicou o coordenador do laboratório de Parkinson do Hospital de Base do Distrito Federal, Nasser Allan.
O tratamento da doença é feito com remédios e, em alguns casos, com cirurgia, mas apenas quando os pacientes tenham excesso de movimentos ou alguma lesão.
Um fator curioso da doença é a influencia da nicotina nesses casos. “A doença não tem prevenção. Existem alguns estudos que revelam uma correlação positiva com o tabaco. A nicotina age como neuroprotetor. Em média, 90% dos pacientes que atendo não fumavam. Claro que o cigarro não é recomendado por causar doenças graves como o câncer de pulmão”, explicou o coordenador.
Para alertar a população, o Hospital de Base fez um mutirão de atendimentos, onde já havia 102 inscrições. No ano passado, 80 pessoas foram auxiliadas pelo mutirão. (Fonte:SIS.SAÚDE)
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