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domingo, 26 de setembro de 2010

BOMBA HUMANA

BOMBA HUMANA
O coração de um adulto humano pesa, em média, 300 gramas. É um músculo, com a importante função de mandar sangue para o corpo todo. Embora os médicos não o classifiquem como extremamente complexo quando comparado com outros órgãos, como o cérebro ou o rim, é dotado de diversos mecanismos: quatro válvulas, dois átrios e dois ventrículos, artérias, veias.
Para executar sua função de ‘‘bomba’’, trabalha automaticamente, tendo o impulso elétrico para suas atividades gerado no próprio coração, apesar de o ritmo de batimentos ser controlado pelo sistema nervoso.
Esse impulso é gerado pelo nódulo sinusal, que fica na parede do átrio direito e transmite a ‘‘mensagem elétrica’’ para o órgão todo por meio de um sistema de fibras, feixes musculares e nós especiais.
Quando acontecem falhas no nódulo sinusal ou no sistema de distribuição da eletricidade pelo músculo, desencadeiam-se as arritmias cardíacas, que, em casos extremos, causam a morte súbita. O tratamento para elas, de acordo com o cardiologista Ricardo Rodrigues, pode ser medicamentoso, o implante de um marca-passo ou até um procedimento hemodinâmico chamado ablação por cateter.
As válvulas também apresentam problemas, muitas vezes congênitos, e que precisam de tratamento cirúrgico.
Além disso, de acordo com o cirurgião Arnaldo Okino, há também a síndrome da insuficência cardíaca, que cresce na mesma medida em que aumenta a expectativa de vida da população.
‘‘Definimos que há uma insuficiência cardíaca quando o coração não consegue fazer a sua função de bomba, o que pode acontecer por vários motivos, como a arritmia, uma doença de válvula ou hipertensão que não foi tratada. O melhor tratamento para essa síndrome é ter os mesmos hábitos saudáveis que evitam a doença coronária e usar medicações, que hoje estão avançadas. Dessa forma, é possível ao paciente até evitar chegar ao ponto de ser candidato ao transplante cardíaco, o que acontece, algumas vezes, por falta de diagnóstico’’, alerta o cirurgião. (Wilhan Santin- Folha de Londrina)

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