Além do desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência,
método terapêutico contribui para melhora de várias doenças físicas e emocionais
Desde que gerou seu primeiro filho, a dona de casa Juliana Pires Bachitchi da Silva não sabia o que era levar uma vida mais tranquila. João Pedro Bachitchi, 6 anos, é hiperativo e seu comportamento vinha prejudicando a qualidade de vida dele e de toda a família. Há três meses praticando a equoterapia, o menino tem se demonstrado outra pessoa: mais tranquilidade e menos problemas na escola.
O método terapêutico e educacional utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar buscando não só o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com necessidades especiais, mas também promovendo saúde e qualidade de vida àqueles que contam com algumas doenças físicas e emocionais. Hoje, a mãe de João Pedro sente o filho mais calmo e atribui ao tratamento essa mudança. Segundo ela, quando o menino tinha 1 ano e três meses chegava a ter dificuldade para se equilibrar para andar porque só queria correr.
''Ele nasceu prematuro e acreditamos que por isso sempre apresentou um pouco de dificuldade motora. Hoje em dia, depois das sessões, até a letra dele ao fazer as tarefas escolares melhorou. Ele dorme bem, não é mais agitado como antes e tem sido mais equilibrado nas atividades escolares'', conta.
Durante as sessões, o menino é submetido à aproximação e escovação do cavalo, alimenta o animal e trabalha com brinquedos para definir a lateralidade.
A psicóloga Nancy Kazumi Ishikawa explica que a prática acontece em cerca de trinta minutos e nos casos de distúrbios comportamentais como de João Pedro, o método tem sido bastante indicado. ''A equoterapia ajuda também no combate a ansiedade, estresse, entre outros comportamentos que, em excesso, interferem diretamente na qualidade de vida da pessoa'', diz.
A prática exige que o paciente fique o tempo todo em cima do cavalo, realizando exercícios ligados ao seu tratamento. A equipe de profissionais acompanha o animal e, em alguns casos, o paciente cavalga sozinho também.
A fisioterapeuta Aline de Oliveira Cesar explica que o passo tridimensional, os galopes e o embalo do cavalo remetem ao paciente o aconchego do útero materno. ''Esse movimento trabalha muito o equilíbrio da pessoa. A equoterapia ajuda também na postura, fortalecimento, além de diversos outros benefícios no campo emocional. A ligação com o próprio animal proporciona melhoras significativas ao paciente''.
Para o advogado Roberto Malta Silva, 64, a equoterapia tem servido como um grande alívio às suas dores. Com o diagnóstico de espondilolistese, problema que causa dores na coluna e alteração postural, Silva tem melhorado o fortalecimento muscular por meio da prática e, consequentemente, tem se sentido melhor.
''Até o momento eu fiz poucas sessões, mas já sinto a diferença. Já não dói tanto a região lombar como antes, sinto um grande alívio'', diz. Serviço: Equolivre Equoterapia, (43) 9997-8734.
(Fonte: Fernanda Borges-Folha de Londrina)
quem operou de cancer de prostata pode cavalgar
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