STENT |
Pacientes cada vez mais jovens estão procurando ajuda médica devido a problemas do coração. É o que afirma o cirurgião cardíaco Arnaldo Okino. Ele já chegou a fazer cirurgia de revascularização do miocárdio de um rapaz de 20 anos. ‘‘Infelizmente, o número de pessoas com a doença aterosclerótica não está diminuindo’’, enfatiza.
Sobre a cirurgia, que começou a ser realizada em 1950 com o desenvolvimento da circulação extracorpórea, na qual uma máquina faz as funções do coração e do pulmão, permitindo que o coração pare durante o procedimento, Okino explica que as evoluções continuam acontecendo. Atualmente, as técnicas permitem, em alguns casos, que o médico faça a cirurgia com o coração em funcionamento e as incisões estão cada vez menores.
Outro fato positivo é a utilização de artérias - entre elas a radial e a mamária - para os enxertos, mais resistentes do que as veias safenas. Os materiais para a cirurgia também estão em constante desenvolvimento, segundo o médico do Hospital do Coração de Londrina.
Mais recente que a cirurgia de revascularização, a angioplastia - realizada desde 1977 -, que consiste no implante de um ‘‘stent’’, que é uma minitela de aço, no local onde a artéria está obstruída, sendo inflada e possibilitando retorno da passagem de sangue.
Considerada ainda muito nova para os padrões históricos da Medicina, a angioplastia está em constante evolução. O próprio stent só passou a ser utilizado em 1994. Antes disso, usava-se um ‘‘balão’’ que permitia que a artéria voltasse a ficar obstruída no mesmo local tratado - fenômeno chamado de reestenose pelos médicos - em 40% dos casos.
‘‘Com o stent, o índice de reestenose é de 20%. Mas esses índices estão melhorando, com o desenvolvimento do stent farmacológico, que surgiu em 1999, o qual utiliza um medicamento para diminuir a reobstrução para cerca de 10%, na maioria dos casos; e o bioabsorvível, ainda em fase de estudos, feito com liga de magnésio e que deve ’sumir’ da artéria seis meses depois de implantado’’, detalha o hemodinamicista Marden André Tebet.
Segundo Tebet, outra evolução é o desenvolvimento da técnica de acesso radial para cateterismos e angioplastias, que usa a artéria do braço, substituindo o acesso femoral, pela artéria da perna, que provoca mais sangramento e desconforto.
Quanto a qual procedimento é melhor para tratar um infarto, cirurgia ou angioplastia, os dois médicos comentam que a decisão leva em conta o que é melhor para o caso de cada paciente.
‘‘Hoje há um conceito chamado de ‘time do coração’, ou seja, o hemodinamicista, o cirurgião, o cardiologista e o próprio paciente, exceto em caso de urgência, discutem qual procedimento é mais adequado, levando em conta a quantidade de locais obstruídos, o acesso porterior a medicamentos, o quadro clínico e os hábitos de vida do paciente’’, explica Tebet. (Fonte: W.S.- Folha de Londrina)
satisfaçao saber como e a colocaçao de stent
ResponderExcluirpois eu tenho 3 que foram colocados na unesp de botucatu