A FDA, agência reguladora de alimentos e medicamentos nos Estados Unidos, aprovou nesta quarta-feira a primeira pílula oral para tratar a forma mais comum de esclerose múltipla. Segundo a FDA, o Gilenia, da empresa farmacêutica Novartis, é o primeiro de uma nova classe de medicamentos que ajudam a impedir que certas células sanguíneas migrem para o cérebro e a espinha dorsal, o que pode ajudar a reduzir a severidade da esclerose múltipla em pacientes com formas recidivas da doença.
A aprovação é considerada um avanço valioso para que pacientes que sofrem com a enfermidade, devido à necessidade de tomarem injeções frequentemente para tratar a complexa condição neurológica.
Dois milhões e meio de pessoas sofrem de esclerose múltipla em todo o mundo, entre as quais 400 mil só no Estados Unidos. No Brasil, segundo a Abem (Associação Brasileira de Esclerose Múltipla), são estimados 35 mil casos.
"O Gilenia é o primeiro medicamento oral capaz de tornar mais lenta a progressão da doença e a severidade dos sintomas, dando aos pacientes uma alternativa para as terapias injetáveis disponíveis atualmente", explicou, em um comunicado, Russell Katz, diretor de produtos de neurologia do Centro de Pesquisas e Avaliação de Medicamentos da FDA.
A esclerose múltipla pode permanecer indetectável e seus sintomas variam dramaticamente de uma pessoa para outra. Eles podem ser moderados, como dormência nos membros, ou severos, como paralisia e cegueira.
Segundo a FDA, o Gilenia, traz o risco de causar efeitos colaterais, como um declínio na frequência cardíaca em novos usuários do medicamento, bem como dores de cabeça, resfriado, diarreia e dores nas costas.
(Com Agência France Presse) (Fonte: Veja.com)
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