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terça-feira, 12 de outubro de 2010

VIDA SEXUAL DOS BRASILEIROS

RELAÇÃO ESTÁVEL
A vida sexual dos brasileiros vai bem, obrigado. Além de satisfeitos com a vida sexual, os homens garantem que se preocupam com o prazer feminino e, ao contrário do que as mulheres reclamam, eles estão dispostos a discutir a relação. O único problema que ainda não pode ser tratado assim tão abertamente é a disfunção erétil.
As afirmações estão na pesquisa “Sexualidade e Saúde Masculina”, um levantamento feito com mais de três mil homens conduzida pelo Ambulatório de Sexualidade (AmbSex), a partir de uma parceria entre o laboratório Bayer Schering Pharma e a Sociedade Brasileira de Urologia – Seccional São Paulo (SBU-SP).
Os dados foram levantados durante o mês de junho deste ano em conversas com 3.026 homens com idades entre 16 e 90 anos, em cinco capitais: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Goiânia (GO) e Salvador (BA).
Os resultados mostram que o grau de satisfação do brasileiro é alto. Exatos 86,95% dos pesquisados afirmaram estar satisfeitos com sua vida sexual. No quesito quantidade, 61,70% disseram ter relações de duas a quatro vezes por semana. Quando a pergunta foi sobre a satisfação da parceira, essa foi a principal preocupação de 43,33%. Com mais abertura, 31,09% dos pesquisados revelaram falar sobre sexo com a parceira.
A mudança de comportamento, ou a expressão, pelo menos, tem explicação. “Mas, é preciso considerar que a satisfação feminina é, para o homem, uma afirmação de sua masculinidade”, diz a coordenadora do levantamento, a sexóloga Carla Cecarello.
O que eles não assumem é a conversa sobre eventuais problemas que possam afetar o desempenho. Em bom português, eles relutam em admitir que já falharam na cama: 81,36% dos participantes afirmaram nunca ter tido problemas de ereção. As estatísticas oficiais indicam, no entanto, que mais da metade dos homens apresenta algum grau de disfunção erétil (DE), especialmente na maturidade.
Falar é difícil mas é necessário. “Embora ainda exista muita dificuldade do homem para admitir a disfunção erétil, é muito importante conscientizá-los de que a DE pode ser um dos primeiros sinais de que algo não vai bem com a saúde”, alerta Archimedes Nardozza Junior, presidente da SBU-SP. (Fonte: maisde50)

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