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sábado, 7 de abril de 2012

COQUELUCHE

A Secretaria Estadual de Saúde divulgou ontem uma nota técnica para orientar os profissionais da área sobre o diagnóstico e tratamento da coqueluche, doença cujo principal sintoma é a tosse comprida. A preocupação se justifica porque desde o início de 2011, segundo a Agência Estadual de Notícias, 114 casos foram confirmados no Estado - a maioria na Região Metropolitana de Curitiba. Três hospitais fazem a coleta de amostras dos doentes e de outras pessoas que tiveram contato com os infectados e apresentaram sintomas, Hospital de Clínicas (HC) e Pequeno Príncipe, ambos de Curitiba, e Hospital Universitário (HU), de Londrina. 

A coqueluche é uma doença infecciosa, transmitida através da fala, tosse e/ou espirro, que compromete o sistema respiratório. Nas grandes cidades, onde normalmente há aglomerações de pessoas, a transmissão ocorre com mais frequência na primavera e no verão. O superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, disse que não existe uma distribuição geográfica preferencial e nem uma característica individual que predisponha à doença. 

As crianças menores de um ano, particularmente as que adquirem a doença antes dos seis meses de idade, devem ser hospitalizadas para que o caso não se agrave a ponto de representar risco de vida. Nos adultos, a doença se desenvolve na forma mais amena, não havendo necessidade de hospitalização. 
Segundo informações da Agência Estadual de Notícias, os doentes de coqueluche devem ser mantidos em isolamento respiratório por cinco dias após o início do tratamento. Caso não haja implementação da terapêutica adequada no prazo indicado, evoluindo para o quadro de tosse seca, o isolamento deve durar, no mínimo, três semanas, conforme orientação médica. 
A coqueluche é uma doença imunoprevenível, ou seja, que pode ser evitada com vacina. O medicamento está disponível gratuitamente em todas as unidades básicas de saúde do Paraná. Segundo a Agência, uma das hipóteses para o reaparecimento da doença é que nem sempre as coberturas vacinais, nas faixas etárias recomendadas, são atingidas em 100% das crianças e em determinados municípios. 

FONTE: http://www.folhaweb.com.br/?id_folha=2-1--547-20120404

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