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quarta-feira, 10 de abril de 2013

ALIMENTAÇÃO e OBESIDADE INFANTIS


Fazer mais refeições no dia - e em pratos menores - evita a obesidade infantil 

Segundo dois novos estudos, esses hábitos estão ligados a uma menor ingestão de calorias, a um peso corporal mais baixo e a menos chances de obesidade e sobrepeso entre crianças

Alimentação infantil: Crianças que comem mais vezes por dia são menos propensas a serem obesas, diz estudo
Alimentação infantil: Crianças que comem mais vezes por dia são menos propensas a serem obesas, diz estudo(Thinkstock)
O risco de uma criança se tornar obesa pode ser menor caso ela faça mais refeições ao longo do dia e coma em pratos com um tamanho menor. Essas são as conclusões de dois estudos publicados nesta segunda-feira na revista médica Pediatrics. Uma das pesquisas, feita na Universidade de Harokopio, na Grécia, concluiu que crianças que costumam comer mais do que três vezes por dia, em comparação com as que se alimentam com menos frequência, são 22% menos propensas a ter sobrepeso ou obesidade. O outro trabalho, desenvolvido na Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, observou que crianças que se servem sozinhas na hora de comer pegam mais comida – e consomem mais calorias – se o prato for grande.
A pesquisa da universidade grega se baseou em onze estudos feitos anteriormente sobre alimentação infantil que envolveram aproximadamente 19.000 crianças e jovens de 2 a 19 anos de idade. Os autores, então, compararam os dados das crianças que se alimentavam com mais frequência aos daqueles que comiam com menos vezes em um dia. Segundo o estudo, de maneira geral, crianças que comiam três vezes ou mais por dia pesavam menos do que aquelas que faziam três refeições ou menos diariamente. Essa relação foi forte especialmente entre os meninos, mas os pesquisadores não conseguiram explicar o motivo dessa diferença entre gêneros.
A conclusão, afirmaram os autores, reforça a teoria de que comer pouco por refeição, mas várias vezes por dia, pode ser melhor para o controle do peso. Porém, é preciso tomar cuidado com esses resultados, já que eles não autorizam que uma criança que consome muitas calorias por refeição, mas que come com pouca frequência, passe a fazer lanches no meio do dia sem reduzir a quantidade do que ingere.
Tamanho importa — A pesquisa feita na Universidade da Pensilvânia analisou 41 crianças com idades de seis a sete anos. Elas puderam, por duas vezes, se servir da maneira que quisessem na hora do almoço. Em uma das vezes, as crianças receberam um prato pequeno e, na outra, um prato grande. As opções de alimentos incluíam massa, carne, vegetais e pães. 
De acordo com o estudo, as crianças se serviam com 90 calorias a mais quando tinham um prato grande – mas apenas consumiam metade dessas calorias extras. Para os pesquisadores, tanto o tamanho maior do prato quanto o fato de as crianças terem se servido sozinhas aumentaram a propensão de elas se servirem com – e comerem – mais calorias. O índice de massa corporal (IMC) de cada criança não determinou se ela pegaria mais ou menos comida.

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