TERAPIA?
A imersão em água fria é uma intervenção popular para a recuperação após exercício. A razão científica não é conhecida e não existem diretrizes claras para o uso.
O periódico British Journal of Sports Medicine publicou uma revisão de 16 estudos, realizada por pesquisadores da Universidade de Ulster (Reino Unido), que avaliou o efeito fisiológico e bioquímico de curtos períodos de imersão em água fria. O tamanho da amostra foi restrito e houve um amplo grau de heterogeneidade entre os estudos.
Nos achados da pesquisa, a imersão em água fria foi associada a aumento na frequência cardíaca, na pressão arterial, na frequência respiratória e no metabolismo. Houve decréscimo pressão parcial de dióxido de carbono e no fluxo cerebral. Foram encontradas evidências de aumento na concentração periférica de catecolaminas, de elevação do estresse oxidativo e de um possível aumento na formação de espécies de radicais livres. A magnitude destas respostas foi atenuada pela aclimatação.
Portanto, a imersão em água fria induz alterações fisiológicas e bioquímicas no corpo. Grande parte desta evidência é derivada de estudos com imersão de corpo inteiro, envolvendo indivíduos hígidos. A explicação fisiológica e bioquímica para o uso de curtos períodos de imersão em água fria para a recuperação em esportes permanece obscura. (Fonte: British Journal of Sports Medicine, Volume 44, 2010, Pages 179-187-Bibliomed/SIS.SAÚDE)
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