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sábado, 27 de março de 2010

RELAÇÕES INTERPESSOAIS

Um dos grandes desafios nas relações interpessoais entre patrões e empregados está exatamente fora do ambiente de trabalho. E tem um nome: conflitos pessoais. Problemas relacionados à família, financeiros ou de saúde física e mental, como distúrbios de comportamento provocados pelo envolvimento com drogas, por vezes dificultam a convivência e tendem a apresentar reflexos na produtividade do trabalhador.
"Os trabalhadores não podem ser comparados a robôs, não ter sentimentos ou não deixar suas emoções influenciar. Estar equilibrado emocionalmente é um dos pré-requisitos básicos para ser alcançar êxito no ambiente laboral",  alerta a socióloga do trabalho, Natália Pacheco Junior.
Há uma tendência maior de conflitos entre patrão-empregadoscolegas quando um funcionário leva seus problemas para o ambiente de trabalho, segundo a socióloga. “Qualquer fato ou situação que abale psicologicamente uma pessoa gera impactos em seu rendimento, já que altera o humor, diminui a aceitação a críticas e dificulta a concentração e atenção levando a maior probabilidade de cometer erros”, afirma.
Especialistas estimam que 20% de qualquer corpo funcional é afetado por problemas pessoais, o que acaba comprometendo o desempenho profissional.
Segundo pesquisas nos Estados Unidos, foi constatado que 12% têm problemas com álcool e drogas, enquanto 8% de ordem emocional.
Para a psicóloga Aline Cataldi do Instituto Batista Americano – Wakigawa, o empregador deve desempenhar um papel de apoio. “Ao perceber algo errado com o empregado é interessante que tenha uma conversa com o funcionário no intuito de ajudá-lo” diz.
Gerente executivo de uma multinacional, A.N.P., de 32 anos, viveu momentos difíceis na carreira, quando perdeu a mulher grávida. Foram tempos de drogas, álcool e faltas constantes. Logo ele, que começou como office boy até atingir o cargo atual. " Eu me afundei nas drogas quando minha esposa, dez meses após o casamento, morreu em um acidente de carro. Ela estava grávida, de dois meses. Acabei me envolvendo com droga e cheguei a ser ameaçado de morte por traficantes. A virada aconteceu com muito apoio: pagaram minha internação em uma clínica para dependentes tive acompanhamento médico e psicológico. Felizmente consegui me recuperar e manter o emprego", finaliza. (Fonte: Jornal do Brasil/ABEAD)

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