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segunda-feira, 22 de março de 2010

CIGARRO e CANDIDÍASE BUCAL

Dois estudos desenvolvidos pela PUCPR, sob coordenação do professor Edvaldo Rosa, mostram a influência da fumaça do cigarro no desenvolvimento da candidíase (ou candidose) bucal.
As pesquisas mostram que a fumaça eleva o nível de agressividade da Candida albicans, fungo causador da doença.
''A agressão pela fumaça pode causar o aparecimento de pequenas falhas na superfície da mucosa, facilitando a penetração do fungo. Contudo, até o momento, não se sabia o que a fumaça do cigarro fazia no fungo. Nosso estudo mostrou que, quando a Candida albicans, a principal espécie, é exposta à fumaça, alguns fatores de virulência são aumentados. Ele passa a produzir mais enzimas que atacam os tecidos e fica mais adesivo às superfícies'', explica.
O primeiro estudo, intitulado ''Aumento da virulência de Candida albicans após exposição à fumaça de cigarros'', foi publicado na Mycopathologia (Holanda) e derivou de dois projetos do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) da PUCPR, com a participação de alunos de graduação e de mestrado em Odontologia, em parceria com o professor Lakshman Samaranayake, da University of Hong Kong (HKU).
O segundo estudo foi aceito para publicação no prestigiado American Journal of Orthodontics and Dentofacial Orthopaedics (Estados Unidos) e mostrou que a fumaça de cigarros aumenta a adesão e formação de biofilme da Candida albicans e do Streptococcus mutans, bactéria associada à cárie, sobre alguns materiais ortodônticos. Esse estudo derivou de uma dissertação de mestrado.
Segundo o professor, existem diversas formas de manifestação da candidíase bucal, desde o popular 'sapinho', o 'vermelhão' que aparece sob dentaduras mal-adaptadas, velhas ou mal-conservadas, até variantes pré-cancerizáveis. O fungo coloniza a boca de seres humanos - está presente em 40% a 90% da população - e passa a atacar tecidos toda vez que encontra condições favoráveis, como redução da imunidade ou da produção de saliva. A doença não é transmissível, mas o fungo sim. (Fonte: C.P./Folha de Londrina)

3 comentários:

  1. Virulência? De onde vc tirou isso? Cândida é um fungo que habita o nosso corpo e serve para comer as células mortas limpando o organismo. Mas quando está descontrolada, ou seja, aumentada, por excessos, tipo ingerir muito açúcar, tabaco, estresse etc, que fazem o nosso corpo baixar a imunidade que controla a sua população, começa a comer o nosso corpo além das células mortas, causando coceira, ardência, dor, feridas e corrimentos. Se infiltra fácil onde há lesões. Sofro com ela há 5 anos. E de uma coisa tenho certeza, não é VÍRUS.

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  2. se não é virus pq pega?

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  3. Conforme deixa claro o pesquisador e Professor Edvaldo Rosa, da PUCPR, a Candida albicans é um fungo e não um vírus; sua transmissão se dá pelo contato com a mucosa lesionada ou através do contato com secreção de pele de seus portadores.
    Por favor, não confundir vírus com virulência (capacidade patogênica de um microorganismo.

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