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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

ABSOLVIÇÃO DA SIBUTRAMINA?

A ingestão de sibutramina, mesmo a longo prazo, não aumenta o risco de infarto ou AVC em pacientes sem histórico de doenças cardiovasculares.
A conclusão foi divulgada na última quinta-feira na revista "New England Journal of Medicine". "Isso prova que a bula do medicamento sempre esteve certa e que as conclusões anteriores eram precipitadas", disse o endocrinologista Walmir Coutinho durante o 29º Congresso de Endocrinologia e Metabologia esta semana, em Gramado.
O estudo foi realizado com 10.000 pessoas durante seis anos e teve a participação de oito países, incluindo o Brasil. Constatou-se que pacientes com doenças cardiovasculares tiveram um aumento de 16% no risco de ter infarto ou AVC não fatal.
"Essa sempre foi uma contraindicação da droga", complementa Coutinho. Não houve relatos de pacientes com problemas psicológicos, como dependência ou depressão.
No início do ano, a Agência Europeia de Medicamentos (Emea) proibiu a venda de sibutramina depois da divulgação de alguns dados parciais do mesmo estudo. Em março, a Anvisa tornou obrigatória a apresentação de receita azul para a venda do medicamento. Em julho, determinou que a dose máxima a ser receitada não deve passar de 15 miligramas diárias.
"Houve uma interpretação errada dos resultados. Não é necessário enquadrar o produto como uma droga capaz de causar dependência. Isso só dificulta o tratamento e afasta pacientes", afirma Ricardo Meirelles, presidente da Sbem (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia). 
Segundo Coutinho, fora a sibutramina, não há outra droga no mercado com a mesma aplicação e mesma segurança. "Sobram as anfetaminas, mas não há nenhuma comprovação de que seriam mais seguras, muito pelo contrário." A repórter JULIANA VINES viajou a convite da organização do congresso.
(Fonte: folha.uol.com.br/equilibrioesaude)

Um comentário:

  1. Olá.
    Hoje, dia 27 de maio de 2013, a imprensa noticia que a ANVISA liberou a SIBUTRAMINA para venda em território nacional, por um prazo de dois anos e daí ... nova avaliação.

    Joni

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