(Fonte da foto: chegadesofrercalado.blogspot.com) |
Levantamento realizado pelo Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo), ligado à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP, apontou que 95% dos casos de câncer de testículo atingem jovens com até 35 anos.
O levantamento apontou também que seis em cada dez pacientes tratados no Icesp com esse tumor inicia o tratamento com a doença já em estágio avançado. Por causa disso, esses pacientes precisam se submeter ao tratamento quimioterápico.
Por ano, o instituto atende cerca de 150 pacientes com o problema. Apesar de raro, o tumor de testículo pode ser evitado. O diagnóstico precoce é fundamental e extremamente eficaz para combater a doença. Para isso, é importante que os homens realizem o autoexame.
Segundo o coordenador do setor de urologia do Icesp, Marcos Dall´Oglio, em 98% dos casos, a queixa é de dor e aumento de volume testicular. Quando detectado inicialmente, as chances de cura são enormes, além do tratamento, que não será tão agressivo.
- É essencial que os homens realizem o autoexame e fiquem atentos a qualquer anomalia na região dos testículos. Apesar de raro, o tumor existe e o diagnóstico precoce aumenta as chances de sucesso na cura contra a doença.
Como se faz esse exame?
O médico ou a pessoa mesmo, quando orientada, examina os testículos através da:
Inspeção: ou seja, olhando a bolsa escrotal para ver se tem algum abaulamento na pele ou retração;
Palpação: palpando a pele, os próprios testículos e o epidídimo (canal que liga o testículo ao pênis), procura-se uma diferença anormal de tamanho dos testículos (normalmente, um testículo é maior que o outro), algum edema ("inchume") ou nódulo (endurecimento anormal de alguma porção do testículo).
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