A prevalência de aterosclerose subclínica - sinais iniciais de endurecimento das artérias - é alta em adolescentes e está intimamente relacionada com a presença de síndrome metabólica - conjunto de fatores de risco cardiovascular -, segundo estudo apresentado neste mês no Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia. De acordo com especialistas venezuelanos, isso indica a importância da triagem para aterosclerose e da intervenção em fases iniciais da vida para reduzir os riscos futuros de sofrer infarto ou derrames.
Avaliando 163 adolescentes - 71 homens e 92 mulheres - com média de idade de 14 anos, os pesquisadores descobriram que mais de 30% dos participantes apresentavam aterosclerose subclínica - prevalência de 39% para os meninos e quase 23% para as meninas.
Avaliando 163 adolescentes - 71 homens e 92 mulheres - com média de idade de 14 anos, os pesquisadores descobriram que mais de 30% dos participantes apresentavam aterosclerose subclínica - prevalência de 39% para os meninos e quase 23% para as meninas.
As análises mostraram também que esses sinais iniciais de endurecimento das artérias estariam significativamente associados a fatores de risco para doença cardiovascular, incluindo maior circunferência da cintura, maior pressão sistólica e obesidade. De acordo com os autores, os participantes com síndrome metabólica eram quatro vezes mais propensos à aterosclerose.
“Este estudo evidencia a alta prevalência de aterosclerose subclínica em adolescentes. A síndrome metabólica tem um importante valor preditivo da presença de aterosclerose subclínica em adolescentes e, portanto, para risco cardiovascular”, escreveram os autores na edição mais recente do European Heart Journal.
“Esses resultados sugerem a importância de triagem e intervenção em fases iniciais da vida”, concluíram.
(Fonte: ESC Congress 2010-Site Boa Saúde/SIS.SAÚDE)
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