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domingo, 12 de setembro de 2010

BIOLOGIA SINTÉTICA

BACTÉRIAS
Um termo que está sendo cada vez mais usado no mundo da ciência é biologia sintética. Mas se você não sabe, exatamente, do que se trata, nós temos as respostas.
A biologia sintética, ao contrário do que muitos pensam, não criam novas formas de vida “do zero”. Basicamente, os cientistas modificam organismos já existentes, alterando seus códigos genéticos. E mesmo que esses códigos genéticos não sejam encontrados na natureza, eles funcionam para o ser modificado.
Então você pode pensar que a biologia sintética não é muito diferente da engenharia genética, que criou os alimentos transgênicos, por exemplo. Na verdade, as bases usadas para as duas ciências são as mesmas e seus objetivos são muito parecidos. A diferença é que a engenharia genética simplesmente recombina os códigos genéticos já existentes, fazendo com que os organismos se comportem de determinada maneira.
Os benefícios que tiraríamos da biologia sintética iriam para a área da medicina. Os cientistas esperam criar micróbios que possam combater o câncer e outras doenças para as quais ainda não temos cura.
Mas nem tudo é uma maravilha. Por ser um organismo novo, não temos como prever como ele se comportaria se, por acaso, fosse solto na natureza. Ele poderia prejudicar formas de vida já existentes e alterar o equilíbrio ambiental, por exemplo. Além disso, da mesma forma que uma bactéria pode ser criada para o bem, nada impede a criação de armas biológicas, como uma versão “anabolizada” da gripe A.
Alguns críticos ainda acreditam que seja moralmente errado criar novas formas de vida, principalmente os religiosos. Afinal, se podemos criar novas formas de vida, estaríamos adquirindo um poder que não é nosso.
E você, leitor? Fica de que lado do debate?[LifesLittleMysteries] (Fonte: Luciana Galastri/hypescience.com)

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