Um novo estudo da EarlyBird Diabetes, do Reino Unido, sugere que a atividade física tem pouco ou nenhum papel a desempenhar para impedir a obesidade entre as crianças. A obesidade é o fator principal por trás do diabetes, das doenças cardíacas e de alguns tipos de câncer.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores fizeram uma revisão de todos os ensaios realizados que levavam em conta a atividade física como forma de reduzir a obesidade na infância, além de analisar um grupo de estudantes com média de idade de 11 anos.
Diante disso concluíram que as crianças que se submetiam a esse processo tinham uma perda de peso de apenas 90g durante três anos.
Os pesquisadores garantem que crianças menos ativas tendem a ser mais gordas, mas isso não significa que a falta de atividade as deixe acima do peso. Para os estudiosos, a obesidade pode levar à inatividade, mas a falta de atividade não necessariamente leva ao ganho de peso, ou seja, a atividade física pode não ter impacto sobre a mudança de peso, mas o peso claramente levou a uma menor atividade física.
As implicações deste estudo podem indicar mudanças em políticas de saúde pública, pois se for comprovado que a atividade física não puder ajudá-las a manter um peso saudável, o foco deve ser mudado para o que elas consomem.
Segundo os pesquisadores, estudos anteriores já mostraram que a obesidade na infância é estabelecida muito antes da criança ir à escola, pois está associada a erros na alimentação da família, embora o tamanho das porções, de lanches altamente calóricos e bebidas açucaradas sejam importantes. Portanto, para eles, a atividade física ou mesmo a falta dela não é a resposta para a obesidade infantil.
(Fonte: R7 Notícias/SIS.SAÚDE)
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