Ilustração: www.peyronie.com.br
"A doença de Peyronie, mundialmente assim conhecida, foi descrita em 1743 por François Gigot de La Peyronie (1678 - 1747), médico do Rei Luiz XV, da França, que morou no palácio de Versailles.
A doença de Peyronie é caracterizada por uma curvatura no pênis durante a ereção, que pode atingir até 90 graus tanto para cima, como para baixo ou para o lado, podendo estar associada ou não à dor durante as ereções. Desta forma, pode dificultar ou, até mesmo, impossibilitar o ato sexual.
O pênis é formado por três cavidades cilíndricas. As duas superiores são chamadas de corpos cavernosos e a inferior, de corpo esponjoso, o qual contém a uretra (canal por onde passa a urina e o esperma).
As duas cavidades superiores são envolvidas por uma membrana elástica denominada túnica albugínea, que se expande com a chegada do sangue, permitindo o aumento de tamanho e calibre do pênis. Quando ambas estão cheias de sangue, a ereção é obtida, sendo que esta deverá ser suficientemente rígida para possibilitar a penetração, desde que não haja curvatura para dificultar ou impossibilitá-la, ou, caso haja a penetração, que o pênis não saia facilmente da vagina.
Acima dos corpos cavernosos, ou seja, sobre a túnica albugínea, encontram-se os nervos e vasos superficiais que dão sensibilidade à pele do pênis e à glande e as irrigam.
Na doença de Peyronie, o tecido elástico normal da túnica albugínea é substituído por uma cicatriz (placa ou nódulo).
Normalmente, com a ereção, a membrana elástica (a túnica) expande e se alonga simetricamente, resultando em ereção reta. Na doença de Peyronie, devido à placa ou nódulo (cicatriz - palpável em 70% dos casos), a membrana passa a apresentar menor elasticidade, provocando a curvatura. Entretanto, a doença pode se apresentar, também, como uma constrição da túnica, levando ao afinamento do pênis.
(OBS: Caso o homem possua essa curvatura desde jovem, esta poderá ter sido causada por um problema de repuxamento de uma das membranas (túnica albugínea e/ou dos envoltórios sobre a túnica). Esse é o chamado pênis curvo do jovem (congênito), que pode facilmente se dobrar ou se chocar contra o períneo ao sair da vagina durante o ato sexual, provocando um trauma que pode levar à doença de Peyronie. O tratamento cirúrgico para o pênis curvo congênito é semelhante ao da doença de Peyronie).
Estudos mostram que o problema advém de várias causas, sendo as mais comuns:
- Microtraumas e traumas durante a relação sexual, que em pacientes com predisposição hereditária facilitam a formação de cicatrizes, isto é, a placa, responsável pela curvatura peniana, o que explica a incidência da doença em mais de um membro da família.
- Problemas de ereção, os quais predispõem a dobra do pênis durante o ato sexual, aumentando as chances de microtraumas, que podem levar à doença de Peyronie.
Estima-se que cerca de 10% dos homens desenvolverão a doença durante a vida.
As queixas de pacientes quanto à doença de Peyronie podem ser agrupadas em duas fases: inflamatória e de fibrose (cicatrização).
A fase inflamatória caracteriza-se por curvatura progressiva, associada ou não à dor durante as ereções e com placa ou nódulo (cicatriz) abaixo da pele palpável ou não. Na maioria das vezes, a placa encontra-se no topo do pênis, causando curvatura para cima e/ou para o lado. Geralmente, esta fase é passageira, sendo tratada com antiinflamatórios e orientações gerais. Para que o tratamento clínico tenha bons resultados, o diagnóstico precoce, ainda nesta fase, é importante.
Na segunda fase, quando a cicatriz está madura, a deformidade peniana já está definida. A cirurgia só pode ser indicada a partir desta fase, porém nem todos os pacientes têm necessidade dela.
A incidência da doença é maior entre diabéticos, porém pode também estar associada à doença de Dupuytren, isto é, espessamento da palma da mão com conseqüente curvatura dos dedos.
Alguns homens com doença de Peyronie (cerca de 20%) perdem a capacidade de manter o sangue no pênis (problema venoclusivo ou "escape venoso"), o que os impede de manter uma ereção. Porém, a perda de ereção também pode estar associada à ansiedade ou estresse, não necessariamente à doença.
Portanto, é importante que o problema de ereção, independentemente da causa, seja tratado, evitando, assim, que o pênis dobre durante o ato sexual, o que, conseqüentemente, diminui as chances de microtraumas."
Eu tem a doença de peyronie mais não quero fazer cirugia o que eu posso fazer?
ResponderExcluirDoutor WWW.EFRENLOPEZ.COM.BR
ExcluirOlá.
ResponderExcluirNão sou da área médica e não posso me aventurar a falar da maneira que você solicita.
Entendo que deva procurar um especialista em quem confie e falar abertamente sobre seus problemas.
Aposto que encontrará uma solução viável para seu caso.
Não deixe de o procurar,ok?
Fraternal abraço e obrigado pela presença por aqui.
Tchau
Joni
Doutor WWW.EFRENLOPEZ.COM.BR
ExcluirSou paciente do Dr. Cristiano Santana e venho passando há 2 meses o creme gel na área afetada. Confesso que venho sentindo maior rigidez no pênis, e menos flacidez no coito. Estou praticamente curado! Contato: 11 38655531
ResponderExcluire-mail: clinicavc@uol.com.br
Fui paciente do Dr. Cristiano Santana e venho passando raiva há vários meses, pois gastei o meu rico dinheirinho com 03 tubos do creme gel na área afetada. Confesso que senti e venho sentindo NADA de mudança. Estou praticamente DESACREDITADO NESSE DOUTOR! Contato: clinicaenganavctrouxa@uol.com.br
ResponderExcluirUsei os 3 tubos do gel do Dr. Cristiano Santana, por sinal bem caro, e confesso que não senti nenhuma melhora, infelizmente, para tristeza dos que sofrem com a doença. Fui ao urologista aqui no RJ e ele me disse que o gel não tem poder de desfazer a fibrose do peyronie. Abç a todos.
ResponderExcluirAmigo vc pode me dizer o valor do creme?
Excluirmeu email luizcampos17@gmail.com
Grato
Luiz