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sábado, 1 de janeiro de 2011

HEMOGLOBINA GLICADA


HEMOGLOBINA GLICADA

A dosagem da hemoglobina glicada, um exame muito usado para avaliar o controle da glicemia em pacientes diabéticos, pode ajudar a predizer não só o risco de diabetes mas também as chances de derrame, doenças cardiovasculares e mortalidade em geral.
Isso é que sugere um estudo da Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health, publicado no "New England Journal of Medicine", feito com mais de 11 mil americanos sem histórico de diabetes ou de doença cardíaca. As amostras foram coletadas entre 1990 e 1992 e os voluntários foram acompanhados por 15 anos.
O teste da hemoglobina glicada -também conhecida como A1c- mede o nível de glicose depositado nos glóbulos vermelhos do sangue nos últimos três meses. Quanto maior a concentração de açúcar em circulação, maior a quantidade nessas células.
Segundo especialistas, os níveis da A1c não são afetados por fatores como estresse ou doenças, como ocorre com a glicemia de jejum -o exame padrão utilizado atualmente para diagnosticar diabetes.
"A glicemia de jejum apenas mostra os níveis de glicemia do dia anterior e, portanto, pode dar uma falsa noção do estilo de vida da pessoa. Já a hemoglobina glicada tem um papel prognóstico. Altos níveis dela significam que a pessoa não está conseguindo controlar bem a glicemia", explica o cardiologista Carlos Vicente Serrano, do Instituto do Coração.
Glicemia e risco cardíaco
"Taxas elevadas de hemoglobina glicada sinalizam picos de glicemia, que aumentam o risco cardiovascular", explica o endocrinologista Daniel Lerario, do hospital Albert Einstein.
Sabe-se que o excesso de açúcar no sangue pode provocar lesões na parede dos vasos que facilitam a formação de placas de aterosclerose, capazes de causar infartos e derrames. "Em não diabéticos, altos níveis de hemoglobina glicada significam que a pessoa tem alterações metabólicas", diz Serrano.
No estudo americano, o aumento nos níveis da A1c foi associado com maior risco de diabetes, doença cardiovascular e mortalidade em geral. Segundo o artigo, taxas de hemoglobina glicada entre 5% e 5,5% foram consideradas normais. O aumento a partir disso eleva o risco de diabetes, e taxas acima de 6,5% sinalizam a doença.
Os resultados da pesquisa aparecem pouco tempo após a publicação das novas recomendações da Associação Americana de Diabetes, feitas em janeiro de 2010, que incluem, pela primeira vez a recomendação do teste de A1c para diagnóstico do diabetes e para identificar pessoas com risco de desenvolver a doença no futuro.
"Há uma tendência a usar a hemoglobina glicada de forma mais abrangente do que atualmente", diz Lerario.
"Os resultados podem levar a mudanças de conduta",
acredita Serrano.
(Fonte: Gabriela Cupani - Folha de S.Paulo-folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u710155.shtml)

4 comentários:

  1. Tenho diabetes minha emoglobina glicada está 11% tenho 13 anos o poder causar isso

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  2. Oi.
    Ou você não está me falando a verdade ou ninguém na sua casa está levando a sério este seu problema de saúde!
    É preciso modificar isto. Procure um médico endocrinologista e siga as instruções que lhe forem dadas.
    Que avisa, amigo é! Mostre isto que escrevi para seus familiares.
    Juízo para todos!
    Um abraço.
    Joni

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  3. Gostaria de saber se sou diabetica minha glicenia em jejum 73 apois 2 horas 94, mas a hemoglobina glicada e 6,00, sou diabetica ?

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  4. Olá.
    Se você já tem todos estes exames, uma visita ao seu médico de confiança poderá servir para esclarece-la, não?
    Faça isto!
    Um abraço.
    Joni

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