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sábado, 27 de fevereiro de 2010

ANSIEDADE

                                       
A ansiedade que acompanha pacientes de doenças crônicas diminui a qualidade de vida e faz que esses indivíduos não sigam adequadamente seus tratamentos. Mas exercitar-se regularmente pode diminuir os sintomas da ansiedade, de acordo com um novo estudo da Universidade da Geórgia, EUA, publicado no Archives of Internal Medicine, periódico científico da área. Para o estudo, foram acompanhados aproximadamente 3 mil pacientes.
“Os resultados vão ao encontro de uma série de evidências científicas que mostram que atividades físicas, como andar ou levantar pesos, podem ser uma das melhores coisas que médicos podem receitar aos seus pacientes para fazê-los sentirem-se menos ansiosos”, diz Matthew Herring, um dos pesquisadores que acompanharam a pesquisa.
Herring diz que apesar de vários estudos mostrarem que exercícios físicos aliviam os sintomas de depressão, o impacto da atividade física regular para combater a ansiedade não havia recebido muita atenção dos pesquisadores. E o número de pessoas com problemas de saúde crônicos só tende a aumentar, já que a média da idade da população mundial também tem crescido, o que evidencia a necessidade de tratamentos de baixo custo que proporcionem uma melhora na qualidade de vida desses pacientes.
Os participantes da pesquisa sofriam de várias condições médicas crônicas que incluíam doenças do coração, esclerose múltipla, câncer, dores crônicas e artrite. Em 90% dos casos os pacientes reportaram diminuição nos sintomas de ansiedade.
“Observamos que o exercício parece funcionar com praticamente todo tipo de indivíduo. Mesmo as pessoas menos ansiosas se beneficiaram da rotina”, completa Pat O’Connor, outra autora do estudo.
Para funcionar efetivamente, a média de atividades físicas diárias deve ser de aproximadamente 30 minutos. E para surpresa dos pesquisadores, programas que previam entre 3 e 12 semanas de treinos diários foram os mais eficientes. A partir da 12ª semana, os participantes mostravam não se motivar tanto para continuar as rotinas de exercícios. Os pesquisadores acreditam que uma maior adesão a programas mais longos poderia até mesmo levar a diminuições maiores no nível de ansiedade.
“Como nem todos os indivíduos terminaram os programas de treinos mais extensos, é possível que nossos resultados estejam subestimados. De qualquer maneira, nosso trabalho apoia a tese de que o exercício físico pode ser usado para ajudar a tratar uma série de condições de saúde física e mental, com menos contraindicações do que outros tratamentos medicamentosos”, finaliza Rod Dishman, que também colaborou com o estudo.(com informações da University of Georgia/Fonte:Oqueeutenho-UOL)



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