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sábado, 20 de fevereiro de 2010

CIGARRO e PELE

A pele é um dos órgãos mais atingido pelos
 efeitos nocivos do tabaco.
O tabaco afeta a saúde de diferentes maneiras, mas estudos mostram que a pele é o órgão mais atingido. O tabaco acentua as rugas (principalmente ao redor da boca e dos olhos), piora o aspecto das olheiras devido à má circulação do sangue nesta área, a pele se torna mais ressecada e sem brilho. Outras consequências são a flacidez da pele, a celulite e a mais grave de todas o câncer de pele (há mais de cem substâncias cancerígenas na fumaça do cigarro), além do surgimento de vasos sanguíneos na pele.
O cigarro causa alterações nos vasos sanguíneos, mecanismo denominado vasoconstrição, que é a falta de oxigenação dos tecidos (hipóxia cutânea). Um único cigarro causa essa falta de oxigenação por 90 minutos na pele. Há diminuição da produção das fibras que dão sustentabilidade e firmeza à pele - colágeno e elastina. Ocorre também, aumento da atividade das enzimas que unem as células do nosso corpo, o que favorece o mecanismo de degradação das fibras citadas anteriormente.
O tabagismo, surpreendentemente, diminui a hidratação cutânea e os níveis de antioxidantes no sangue, atua sinergicamente com as radiações ultravioletas, piorando ainda mais a situação. Ademais, há estímulo da liberação de íons superóxidos pelas células de defesa chamadas leucócitos - este mecanismo favorece lesões celulares que podem ser irreversíveis, causando um envelhecimento natural da pele de forma acelerada, devido às alterações causadas atingem a estrutura da pele.
Os tratamentos oferecidos minimizam o problema, mas não acabam com eles. Por isso, a atuação do dermatologista é supremamente importante para melhorar os danos já feitos pelo cigarro e para deixar a população mais consciente, alerta Dr. Cristiano Tárzia Kakihara (dermatologista) da Clinica Clínica Carolina Ferolla. (Fonte: Jornal Saúde &Lazer)



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