Ultrapassado?
O professor Dr. Jae Kwon, da Universidade do Missouri, nos Estados Unidos está desenvolvendo um sensor minúsculo, conhecido como sensor acústico de ressonância, que é menor do que um fio de cabelo humano e é capaz de testar fluidos corporais para detectar uma grande variedade de doenças, incluindo o câncer de mama e o de próstata.
"Muitas substâncias presentes em líquidos, relacionadas com doenças, não podem ser facilmente rastreadas," diz o pesquisador. "Em um ambiente líquido, a maioria dos sensores sofre uma perda significativa da qualidade do sinal. Mas usando os sensores acústicos de ressonância em um líquido, que são altamente sensíveis e apresentam baixa perda de sinal, essas substâncias podem ser detectadas de forma rápida e segura - um conceito totalmente novo que vai resultar em uma abordagem não-invasiva para a detecção do câncer."
Os sensores utilizam nanotecnologia para a construção de equipamentos meio mecânicos, meio elétricos, que são minúsculos - menores do que o diâmetro de um fio de cabelo humano, para a detecção das doenças diretamente dos fluidos corporais. O sensor não exige grandes volumes de dados e nem equipamentos de laboratório para a análise de seus resultados, podendo ser integrado juntamente com outros equipamentos eletrônicos para a montagem de aparelhos portáteis de detecção de doenças.
O sensor que o Dr. Kwon está aprimorando também produz resultados quase imediatos, que poderão reduzir a ansiedade dos pacientes, que geralmente sofrem com a espera pelos resultados dos métodos tradicionais de detecção, como as biópsias, que podem demorar vários dias ou semanas antes que os resultados sejam conhecidos.
"Nosso objetivo final é produzir um aparelho que faça o diagnóstico de múltiplas doenças de forma simples e rápida e, eventualmente, possa ser usado como um 'pronto-atendimento' no consultório ou no leito do paciente." disse Kwon.
Os resultados chamaram a atenção da Academia de Ciências dos Estados Unidos, que está fornecendo os US$400 mil que o Dr. Kwon pediu para aprimorar seus sensores. Ele espera que os resultados estejam disponíveis em cerca de cinco anos. (Fonte: SIS.SAÚDE)
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