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domingo, 28 de fevereiro de 2010

DEPENDENTES ELETRÔNICOS

Se você passa horas em frente a TV jogando o seu Playstation, pode se preocupar. Segundo psiquiatras, dependendo do caso, a brincadeira pode acabar virando um vício com sintomas semelhantes aos da dependência química.
"Esse tema ainda é pouco falado no Brasil. Nos Estados Unidos e na Europa, a dependência de jogos eletrônicos em videogames e computadores é amplamente discutida e divulgada pela mídia", informa o psiquiatra Fábio Barbirato, coordenador geral do setor.
Segundo o médico, os adolescentes viciados em videogames geralmente apresentam sintomas como aumento da agressividade e fissura, termo que caracteriza a necessidade de estar em contato com os jogos. Com a evolução do quadro, eles vão criando resistência e jogando cada vez mais, deixando de dormir e ir à escola.
"Esses adolescentes ficam irritados quando falta energia elétrica ou quando os pais o proíbem de jogar por causa das notas baixas no colégio. Em alguns casos extremos, eles pegam dinheiro escondido e vão jogar em uma lan house", diz Barbirato, completando que os pais devem limitar o uso de jogos eletrônicos e Internet em duas horas por dia.
A Santa Casa do Rio de Janeiro inaugurou nesse mês, um ambulatório para jovens viciados em videogame. O serviço é gratuito e atende "dependentes eletrônicos" que tenham entre 12 e 16 anos; e, em São Paulo, já tem um serviço parecido.
O tratamento na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro será feito através de consultas semanais. Os encontros poderão ser realizados em grupo ou individualmente, dependendo da necessidade. Durante o tratamento, os pais também serão orientados sobre como proceder no dia-a-dia para lidar com o assunto. A triagem e o diagnóstico dos casos pela Santa Casa terão início em março para a seleção de 50 pacientes, entre 12 e 16 anos. Os interessados devem ligar para (21) 2533-0118. O hospital fica à rua Santa Luzia, 206, no Centro do Rio de Janeiro. A Universidade de São Paulo (Unifesp) também oferece tratamento para "dependentes eletrônicos", mas os grupos são compostos por crianças e adultos. (Fonte: ABEAD)

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