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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

HIPERTENSÃO ARTERIAL

Os dados mais recentes do Ministério da Saúde de prevalência de pressão alta, ou hipertensão arterial, são de que 35% da população brasileira com mais de 40 anos é portadora da doença.
Um outro estudo da Universidade Federal de Minas Gerais diz que 33% dos óbitos com causas identificadas no Brasil são relacionados a problemas cardiovasculares como a hipertensão.
O Ministério da Saúde explica que a hipertensão ocorre "quando a pressão que o sangue faz na parede das artérias para se movimentar é muito forte, ficando o valor igual ou maior que 140/90 mmHg ou 14 por 9".
A hipertensão arterial, quando não controlada, pode acarretar em derrames, doenças do coração – como infarto, insuficiência cardíaca e angina (dor no peito) –, insuficiência renal ou até falência dos rins, e alterações na visão que podem causar cegueira. Por isso é fundamental prevenir e controlar a doença.
Existem alguns fatores que aumentam as chances de um indivíduo desenvolver hipertensão. Parte deles pode ser evitada.
Uma alimentação não balanceada, especialmente carregada de sal, pode levar ao quadro hipertensivo. O consumo de bebida alcoólica, o sedentarismo e a obesidade também estimulam a doença.
Dados da Organização Mundial da Saúde dão conta de que 13% das mulheres e 9% dos homens brasileiros são obesos.
O Ministério da Saúde acrescenta ainda à lista de fatores de risco: diabetes, histórico de hipertensão na família e ser da raça negra.
O órgão avisa que, depois dos 55 anos, 90% dos indivíduos correm o risco de desenvolver hipertensão, mesmo que tenham tido pressão normal até então.
Alguns sintomas que podem ajudar no diagnóstico da doença são dores de cabeça, cansaço, tonturas e sangramentos do nariz. Porém, a única forma segura de identificar a hipertensão é checar regularmente a pressão arterial, pois o mal não apresenta sintomas claros no início. Por isso, muitos portadores de hipertensão nem sabem do risco que correm.
Quem já teve o quadro hipertensivo diagnosticado precisa manter a doença sobre controle. Para essas pessoas, o Ministério da Saúde recomenda um consumo diário máximo de sal de uma colher de chá.
Além disso, é preciso medir a pressão arterial regularmente, reduzir ou abandonar o consumo de bebidas alcoólicas, manter-se no peso adequado (a cintura não deve medir mais de 94 cm para os homens e 80 cm para as mulheres), ter uma alimentação saudável, praticar atividade física ao menos cinco vezes por semana, parar de fumar e controlar o estresse. O mais importante é nunca interromper o tratamento e tomar as medicações corretamente. (Fonte: BBC Brasil)

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