SÓ DA GAROTADA?
Mulheres que costumam fazer bronzeamento artificial não temem os riscos de câncer de pele associados a esta prática, mas se preocupam com as rugas que podem surgir em longo prazo, segundo pesquisa publicada esta semana na revista Archives of Dermatology.
De acordo com os especialistas, essas descobertas podem oferecer uma nova abordagem para reduzir o uso das camas de bronzeamento artificial - que são classificadas pela OMS como “potencialmente carcinogênicas para humanos” -, alertando as usuárias sobre os efeitos negativos da prática na aparência.
O estudo envolveu 435 universitárias com idades entre 18 e 22 anos, mas os pesquisadores focaram naquelas que iam aos salões de bronzeamento até quatro vezes por semana.
Entre essas mulheres, algumas diziam não gostar da cor da própria pele - transtorno conhecido como dismorfia -, enquanto as outras relatavam se sentirem mais felizes e relaxadas com o bronzeamento - condição chamada de doença afetiva sazonal.
Ao submeterem as participantes à leitura de um livreto que explicava como os raios ultravioleta destruíam o colágeno e que oferecia opções alternativas para essas mulheres, como prática de exercícios e aplicação sprays e cremes de bronzeamento, os pesquisadores notaram redução de 35% nas visitas a casas de bronzeamento.
“Elas não estão preocupadas com o câncer de pele, mas em ter rugas e não serem atraentes”, destacou a pesquisadora June Robinson.
Por isso, a especialista recomenda que pais e médicos usem o apelo à estética, e não ao câncer de pele, para tentar reduzir o uso do bronzeamento artificial.
“A intervenção (focada na aparência) foi bem persuasiva para pessoas com doença afetiva sazonal e para aquelas que não gostavam da cor da pele. Isso significa que é uma intervenção muito boa para todos”, concluiu. (Fonte: Leandro Perché-Site Boa Saúde/SIS.SAÚDE)
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