Estudos patrocinados pela NASA descobriram que o ácido graxo ômega-3, encontrado nos peixes, pode desempenhar um importante papel para evitar a perda óssea que ocorre na osteoporose e durante os voos espaciais.
A pesquisa, em curso há décadas, tem procurado maneiras de impedir a perda de densidade óssea nos astronautas. A solução poderá ter implicações significativas não apenas para os viajantes espaciais, mas também para as pessoas sensíveis à perda de massa óssea na Terra.
Os resultados dos estudos estão publicados na edição de Maio do Journal of Bone and Mineral Research.
A NASA estuda a perda de densidade óssea porque este é um dos principais efeitos da exposição à ausência de gravidade do espaço. Os cientistas esperam encontrar formas de combater o problema para os astronautas em viagens espaciais de longa duração.
A NASA estuda a perda de densidade óssea porque este é um dos principais efeitos da exposição à ausência de gravidade do espaço. Os cientistas esperam encontrar formas de combater o problema para os astronautas em viagens espaciais de longa duração.
Foram quatro tipos diferentes de estudos, envolvendo cultura de células, testes em repouso no solo, e dados dos astronautas dos ônibus espaciais e da Estação Espacial Internacional.
Em uma série de estudos baseados em células, os cientistas documentaram que a adição de um ácido graxo ômega-3 específico às células inibe a ativação dos fatores que levam à perda óssea.
O resultado foi positivo tanto nas culturas celulares normais quanto naquelas preparadas para imitar a microgravidade do espaço.
O fator inibidor é conhecido como "fator nuclear kappa B" ou NFkB. O NFkB está envolvido no comportamento do sistema imunológico e no processo de inflamação. A ativação de NFkB em diferentes tecidos pode levar à perda óssea e muscular.
A seguir, os cientistas avaliaram a perda óssea em astronautas e compararam seus resultados com a ingestão de peixe relatados durante o voo espacial.
Os pesquisadores descobriram que os astronautas que comeram mais peixes perderam menos minerais ósseos depois de voos espaciais com duração de quatro a seis meses.
"Estes resultados são entusiasmantes, e dão evidências iniciais de que a nutrição pode ser um fator-chave para atenuar a perda óssea dos astronautas," disse Scott Smith, nutricionista do Centro Espacial Johnson, da NASA, e um dos autores do estudo. (Fonte: Diário da Saúde/SIS.SAÚDE)
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