As bebedeiras na juventude podem perturbar alguns genes envolvidos na formação dos ossos, aumentando os riscos de osteoporose e de fraturas ósseas mais tarde, segundo estudo da Universidade Loyola, nos Estados Unidos. “Os danos relacionados ao estilo de vida para o esqueleto no início da idade adulta podem ter repercussões por décadas”, destacou o pesquisador John Callaci, na edição de julho/agosto da revista Alcohol and Alcoholism.
Em testes com ratos, os pesquisadores observaram que os animais que receberam injeções com uma solução alcoólica na juventude - níveis sanguíneos de álcool similares às bebedeiras dos humanos - apresentaram, posteriormente, problemas em 180 a 300 genes relacionados aos ossos, dependendo da quantidade e da regularidade dessas “bebedeiras”. E, de acordo com os autores, essas alterações genéticas eram de longa duração, pois mesmo após 30 dias de sobriedade dos ratos - o equivalente a três anos na vida humana - esses genes ainda eram expressos de forma diferente.
Os especialistas destacam que os dados de estudos com animais não podem ser diretamente traduzidos para as pessoas, entretanto os resultados desta pesquisa sugerem um possível problema para os humanos. Por isso, e com base em diversas evidências, os pesquisadores recomendam moderação no consumo de bebidas alcoólicas. (Fonte: Leandro Perché-Blog Boa Saúde/SIS.SAÚDE)
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