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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

ESÔFAGO DE BARRET e ASPIRINA


No esôfago de Barrett, o tecido que reveste o esôfago é substituído por um tecido semelhante ao revestimento do intestino. Esta condição é comumente encontrada em pessoas com refluxo ácido e afeta cerca de um por cento dos adultos norte-americanos.
Já existem evidências de que agentes quimiopreventivos, como anti-inflamatórios não-esteroidais, principalmente a aspirina, reduzem o risco deadenocarcinoma esofágico, mas pouco se sabe sobre seus efeitos sobre o esôfago de Barrett.
Para investigar tal associação, investigadores de Harvard compararam 434 pacientes com esôfago de Barrett a 434 pessoas semelhantes, sem o problema. Depois de controlar idade, sexo, uso de álcool e outros fatores, eles descobriram que aqueles que tomaram aspirina apresentaram um pouco menos da metade do risco de desenvolver esôfago de Barrett, em comparação com aqueles que não o fizeram. Os indivíduos que tomaram mais de 325 miligramas de aspirina por dia apresentaram menos risco do que aqueles que tomaram uma dose menor.
A aspirina inibe a produção de COX-2, uma enzima que produz inflamação e dor, e os autores acreditam que isto explique o efeito preventivo. Eles reconheceram que o estudo, que aparece na edição de julho do periódico Clinical Gastroenterology and Hepatology, pode ter sido influenciado por diferenças desconhecidas entre os dois grupos. E que novos estudos são necessários.
Este estudo ainda não recomenda que alguma pessoa comece a tomar aspirina para prevenir o esôfago de Barrett, disse o autor sênior, Dr. Chin Hur, professor assistente de medicina em Harvard. Há outras indicações para tomar aspirina, tais como benefícios preventivos para o câncer e para doenças cardíacas, assim como existem contraindicações ao uso desta medicação que precisam ser levados em conta.
NEWS.MED.BR, 2012. Aspirina parece reduzir as chances de desenvolver esôfago de Barrett, o principal fator de risco para câncer de esôfago, segundo pesquisa publicada no Clinical Gastroenterology and Hepatology. Disponível em: . Acesso em: 1 ago. 2012.

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