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sexta-feira, 1 de abril de 2011

MAIS UMA VERGONHA NACIONAL DIVULGADA - "nunca-antis-na-istória-deste-paíz"!

SARNEY É SENADOR, PELO AMAPÁ, HÁ UM MONTÃO DE ANOS!
(e isto, sem sair de sua casa no Maranhão, né?)
Mais de cem alunos da Universidade do Estado do Amapá foram informados que teriam que adiar a cerimônia de colação de grau devido à falta de reconhecimento dos cursos.
Em funcionamento há cinco anos, a universidade ainda não regularizou nenhum curso no CEE (Conselho Estadual de Educação) nem se cadastrou no MEC (Ministério da Educação). Para o ministério, a Ueap não existe.
Sem o diploma, os alunos podem ter dificuldade para prestar concursos públicos e fazer mestrado.
Os 112 alunos que organizavam a colação de grau foram avisados no início de março que teriam que adiá-la devido à falta de reconhecimento dos cursos no CEE.
Eles são os primeiros a terminar a graduação na universidade, que conta com 2.158 alunos em 12 cursos, como letras e química. Segundo a instituição, 61 deles receberão certificados de conclusão de curso --os demais têm pendências acadêmicas.
Com o certificado, é possível se inscrever em outra universidade, mas ele tem de ser renovado a cada 90 dias.
LENTIDÃO
A Ueap diz que a lentidão do reconhecimento se deve a erros da gestão anterior e a deficiências do Estado.
O CEE, que reconhece cursos e valida diplomas de universidades estaduais, diz que o processo, entregue em 2009, avança lentamente porque o conselho não tem experiência na avaliação de cursos superiores.
A Ueap é a primeira instituição estadual de ensino superior do Amapá.
Ainda de acordo com o CEE, especialistas têm que ser trazidos de outros Estados para avaliar os cursos. Não há previsão para o fim do processo. Já o reconhecimento do MEC, segundo a universidade, ainda não foi concluído.
Sem ele, Ueap não pode participar do Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudante), que avalia os alunos, nem receber recursos de emendas parlamentares.
A universidade, que tem orçamento anual de R$ 8 milhões, funciona em dois campus. Um deles é alugado por R$ 35 mil mensais, valor que não é pago desde outubro.
Em cinco anos de existência, a Ueap nunca fez concurso para contratar professores. Os docentes são funcionários cedidos pelo Estado ou temporários.

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