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quinta-feira, 1 de abril de 2010

ÁLCOOL DEPRESSOR

ALAMBIQUE
As drogas depressoras da atividade mental são representadas por uma grande variedade de substâncias, que diferem acentuadamente em suas propriedades físicas e químicas, mas que apresentam a característica comum de causar uma diminuição da atividade global ou de certos sistemas específicos do SNC. Como conseqüência dessa ação, há uma tendência de ocorrer uma diminuição da atividade motora, da reatividade à dor e da ansiedade; é comum um efeito euforizante inicial e, posteriormente, um aumento da sonolência.
O ÁLCOOL É UMA DROGA DEPRESSORA DA ATIVIDADE MENTAL.
O álcool etílico é um produto da fermentação de carboidratos (açúcares) presentes em vegetais, como a cana-de-açúcar, a uva e a cevada.
Suas propriedades euforizantes e intoxicantes são conhecidas desde tempos pré-históricos e, praticamente, todas as culturas têm ou tiveram alguma experiência com sua utilização. É, na atualidade e seguramente, a droga psicotrópica de uso e abuso mais amplamente disseminada em todos os países do mundo.
A fermentação (que é  processo anaeróbico de transformação de uma substância em outra, produzida a partir de microorganismos, tais como bactérias e fungos, chamados nesses casos de fermentos) produz bebidas com concentração de álcool de até 10% (proporção do volume de álcool puro no total da bebida). São obtidas concentrações maiores por meio de destilação, que é um processo em que se vaporiza uma substância líquida e, em seguida, se condensam os vapores resultantes para se obter de novo um líquido, geralmente mais puro.
 O álcool, em doses baixas, é utilizado, sobretudo, por causa de sua ação euforizante e da capacidade de diminuir as inibições, o que facilita a interação social.
Há uma relação entre os efeitos do álcool e os níveis da substância no sangue, que variam em razão do tipo de bebida utilizada, da velocidade do consumo, da presença de alimentos no estômago e de possíveis alterações no metabolismo da droga por diversas situações – por exemplo, na insuficiência hepática, em que a degradação da substância é mais lenta.
Níveis de Álcool no Sangue
BAIXO • Desinibição do comportamento. • Diminuição da crítica. • Hilariedade e labilidade afetiva (a pessoa ri ou chora por motivos pouco significativos). • Certo grau de incoordenação motora. • Prejuízo das funções sensoriais.
MÉDIO • Maior incoordenação motora (ataxia). • A fala torna-se pastosa, há dificuldades de marcha e aumento importante do tempo de resposta (reflexos mais lentos). • Aumento da sonolência, com prejuízo das capacidades de raciocínio e concentração.
ALTO -  Podem surgir náuseas e vômitos. • Visão dupla (diplopia). • Acentuação da ataxia e da sonolência (até o coma). • Pode ocorrer hipotermia e morte por parada respiratória.
O álcool induz à tolerância (necessidade de quantidades progressivamente maiores da substância para se produzir o mesmo efeito desejado ou intoxicação) e à síndrome de abstinência (sintomas desagradáveis que ocorrem com a redução ou com a interrupção do consumo da substância). (Fonte: Prevenção ao uso indevido de drogas - SENAD-2010)

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